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O fator Wellness!

Saúde, Qualidade com Humor, DVS, DVS Editora, Blog do Editor, Victor MirshawkaWellness significa o bem-estar físico, mental e espiritual. Já o fator wellness como explica o Dr. Antônio José Sproesser Jr. no seu livro Viver Bem com Qualidade – O Fator wellness é constituído pela intersecção dos três componentes: qualidade de vida, saúde e comportamento humano. Assim você pode ter saúde, mas se a qualidade de vida não for boa, o seu fator wellness estará desequilibrado.

Por Victor Mirshawka.

O mesmo ocorre em relação ao comportamento humano.

Se ele não estiver adequado, o fator wellness não estará atraente.

Cada uma destas três entidades, apresenta uma série de outras sub-entidades que também se entrelaçam.

Dessa maneira, no quesito qualidade de vida as sub-entidades são: sono, exercício físico, sexo, vigor, viagens, habitação.

Em relação ao comportamento humano, podem-se destacar: a agressividade, a voracidade, a impulsividade, a gula, a calma, o estresse, a depressão, a angústia, a ingestão de bebidas etc.

Finalmente, em relação à saúde, deve-se citar a obesidade, a insônia, a dor crônica, a hipertensão arterial, o diabetes, as doenças do coração etc.

O fator wellness trás para cada pessoa a oportunidade de iniciar definitivamente um programa de melhoria de vida, apoiando-se sempre na tríade soberana do fator wellness, que é qualidade de vida, comportamento humano e saúde plena.

Uma maneira de entender o efeito do fator wellness é que ele não deve ser caracterizado por subinuidades “não ideais” como por exemplo, uma pessoa é obesa – que é uma doença –, pois isto está provavelmente relacionado à falta de exercício que faz parte da entidade qualidade de vida, e que também está atrelada à voracidade, à gula, e talvez à depressão que estão incluídas no comportamento humano.

Fica evidente que para se livrar da obesidade é vital mudar o nosso comportamento e alterar a nossa qualidade de vida.

Certamente, a pessoa que deu um grande impulso para o processo de compreensão do comportamento humano, foi o médico austríaco Sigmund Freud, no final do século XIX e início do século XX.

No entendimento de Freud o ser humano era uma criatura prisioneira dos seus poderes e instintos primitivos.

E ele achou que o ser humano dificilmente conseguiria dominar estes dois fatores, sendo que a razão de nossas vidas acabaria sendo a eterna busca de elementos que nos auxiliassem a controlar melhor estes poderes e instintos.

Uma das teorias de Freud é que a parte inconsciente do ser humano é mais responsável pelo seu comportamento que a sua parte consciente!?!?

Ele acreditava que o comportamento humano presente é determinado por conflitos não resolvidos vindos da infância.

Um dos seus legados mais importantes para os anais da psicologia comportamental é o de que as pessoas precisam amadurecer seu passado para alterar significativamente os seus pensamentos, atitudes e ações no presente.

Na sua opinião, os cinco primeiros anos de vida determinam o que a pessoa será na fase adulta e é imprescindível que as crianças passem com sucesso os estágios psicossexuais de desenvolvimento para não sofrerem de neurose na fase adulta.

Bem, foram muitas as conquistas no campo do entendimento do comportamento humano no século XX e no seu final já estavam disponíveis tecnologias, que aliadas a conhecimentos de genética e bioquímica, permitiram aos especialistas em behaviorismo (análise de comportamento) e psicoterapia compreender melhor o comportamento humano.

Além disso, a descoberta de substâncias químicas presentes no cérebro capazes de alterar o humor inaugurou a era do reconhecimento que permitiu saber que determinados comportamentos são regulados por processos e reações bioquímicas, podendo o tratamento ser realizado por certas substâncias possibilitando assim uma melhor adaptação do ser humano a certos tipos de situação.

Saúde, Qualidade com Humor, DVS, DVS Editora, Blog do Editor, Victor MirshawkaUma outra característica bem estudada atualmente que influencia muito o comportamento humano é a presença, na corrente sanguínea, de alguns hormônios – como a testosterona no homem –  responsáveis por uma maior agressividade, potência e força muscular.

Já na mulher, a presença de progesterona e de estrógeno dita um comportamento delicado, tonalidade de voz típica e outras maneiras próprias.

Além de hormônios, o ser humano depende de ritmos que são definidos pelo próprio organismo.

Um deles é o chamado ritmo circadiano, responsável por muitas de nossas funções, e diversos desses ritmos são importantes para deflagrar e comandar nossos comportamentos,

Por exemplo, recentes experiências demonstraram que, se alterarmos o ciclo vigília-sono, modifica-se também radicalmente (e para pior…) o efeito da agressividade, sonolência, passividade e depressão.

A qualidade de vida é um anseio que tem despertado grande interesse não só das pessoas, mas também da mídia que aborda maciçamente o assunto em jornais, revistas, rádio, televisão e outros veículos de comunicação.

De fato, o ser humano tem direito de ir e vir com tranqüilidade, morar em residências que lhe permitam o bem-estar, locomover-se em transportes públicos de qualidade, não se preocupar de ser alvo de assaltos, ter à disposição assistência médica adequada etc.

Infelizmente, nos últimos anos, em particular no Brasil um significativo percentual de pessoas passou a buscar uma forma fácil, barata e eficiente de viver, não poupando sacrifícios para ir ao encontro daquilo que lhes faz bem e trás felicidade.

A mentalidade atual está fundamentada na ideia do “aqui e agora”, sem dar muito valor ao que era dito e valorizado nas gerações anteriores, o “poupar e se resguardar para o dia de amanhã”.

Pois é, parece que qualidade de vida para a maioria das pessoas passou a ser exatamente isto: viver bem o hoje, curtir ao máximo suas ações.

Mas no século XXI, que alguns dizem poderá ser chamado da era da sabedoria, certamente essa não é a forma correta de se buscar qualidade de vida, até porque não se deixará nenhum tipo de contribuição para a humanidade nessa passagem pela Terra…

O Dr. Antônio José Sproesser Jr. salienta que existem três domínios – o ser, o pertencer e o participar – que são vitais para que as pessoas possam dizer que têm uma boa qualidade de vida.

Ele explica: “O ser é a ´pessoa´ que cada um é e pode ser desmembrado em três entidades: o físico (fisiológico), o psicológico e o espiritual”.

Assim, o ser físico deve se preocupar por exemplo com a sua aparência e higiene pessoal; o ser psicológico buscará eliminar o seu estresse nos pensamentos gerados e na organização de idéias, afim de não sobrecarregar a mente e o ser espiritual lida com a existência de crenças e valores individuais procurando saber o que é certo e o que é errado e classificar o que é bom e o que é ruim.

O pertencer significa como cada ser humano se relaciona com as outras pessoas, podendo também ser decomposto em três entidades: o físico, o social e o comunitário.

Assim por exemplo o físico está ligado ao lugar que o ser humano passa a maior parte de seu tempo; o social envolve o seu relacionamento com outras pessoas próximas e comunitário engloba o seu acesso à educação, à saúde, ao entretenimento etc.

Finalmente o participar representa as coisas que cada ser humano faz no cotidiano, como passatempo e para o seu investimento interior.

Dessa maneira é muito bom quando uma pessoa incorpora ao seu trabalho diário alguma atividade voluntária para ajudar outras pessoas, que tenha muitos passatempos (música, esportes, afeição por animais etc.) e que procure melhorar sempre desenvolvendo novas aptidões e aprendendo novas coisas.

Realmente, cada item descrito tem um significado muito especial na determinação da qualidade de vida de cada um de nós!”

Finalmente, o último elemento da tríade que constitui o fator wellness é a saúde.

Atualmente existem muitas definições de saúde tais como:

  • É a adaptação perfeita e continuada do organismo ao seu ambiente.
  • É a base da boa disposição física e intelectual, da produtividade, do sucesso social e econômico e da capacidade energética para o domínio de imensas áreas e conseqüente excelência da atuação individual.
  • E o estado e de completo bem-estar físico, mental e social.

Em vista dessas disposições fica claro que os elementos do conceito atual de saúde são:

  • físico (corpo humano sem lesões, capaz de gerar trabalho e fazer tarefas);
  • mental (a pessoa capaz de lidar com emoções conflitantes, de sentir prazer e de amar);
  • ambiental (preocupação com a preservação do meio ambiente);
  • social (saber se comunicar com a sociedade e viver em paz com as outras pessoas);
  • espiritual (viver com alegria, buscando alcançar seus objetivos).

 

É natural que para chegar a ter saúde plena e completa freqüentemente temos que nos adaptar e criar novos estilos de vida.

Aliás, esta é a função do fator welness, ou seja, fazer com que sua vida seja realmente saudável, ensinando a cada pessoa como gerenciar os conflitos e as tensões do dia-a-dia.

Cuidar de si próprio não é só uma obrigação, é uma necessidade, por isso o fator welness, nada mais é do que o caminho que cada pessoa deve trilhar para encontrar o equilíbrio necessário que lhe permita ter uma vida melhor, que se consegue com a melhoria do comportamento, com a otimização da qualidade de vida e com o melhor cuidado com a própria saúde.

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Escritor por Victor Mirshawka, o Qualidade com Humor, traz temas variados, de competitividade à liderança, de criatividade ao controle de processos, de fé religiosa ao cuidado com a saúde, de empreendedorismo à gestão de talentos, etc. Tudo isso para que o leitor tenha mais sabedoria. O leitor do Qualidade com Humor em todos os assuntos abordados terá também uma pitada de humor, mas sempre com a finalidade de estimular uma análise mais descontraída do tópico descrito com o intuito de elevar mais ainda sua sabedoria superior. Quanto mais um indivíduo desenvolver a sua sabedoria superior, mais saberá tolerar e menos usará a sabedoria inferior para julgar e critic