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As mulheres estão aptas para vencer as batalhas nas organizações?

Elas estão com a bola toda.

Que tal começar este post com uma piada? Espero que os homens não se ofendam.

No entanto, creio que isso será improvável de acontecer, mesmo porque muitos de vocês, homens, seguramente irão se reconhecer em muitas das situações colocadas abaixo.

Curso para Formação de Maridos

Objetivo pedagógico: Permite aos homens desenvolver e entendimento sobre assuntos, digamos, “importantes”.

Módulo 1: Introdução (Obrigatório)

1 – Aprender a viver sem a mamãe/ Minha mulher não é minha mãe. (2.000 horas)

2 – Entender que não se classificar para a Libertadores não é a morte. (500 horas)

Módulo 2: Vida a dois

1 – Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas. (500 horas)

2 – Superar a síndrome do ‘o controle remoto é meu’. (550 horas)

3 – Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário. (800 horas)

4 – Como chegar ao cesto de roupa suja. (500 horas)

Módulo 3: Tempo livre

1 – Passar uma camisa em menos de duas horas. (exercícios práticos)

Módulo 4: Curso de cozinha

1 – Nível 1. (principiantes – os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA

2 – Nível 2. (avançado) Minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela.

Cursos Complementares

1 –  Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade. (práticas em laboratório)

2 – Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela.

3 – O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário?

4 – Como baixar a tampa do vaso passo a passo.

5 – Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes. (testemunhos)

6 – O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a casa.

7 – Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão.

8 – A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia?

O curso é gratuito para homens solteiros e para os casados damos bolsas.

Gostou? 

Pare um pouco de rir então e pense que esta piada diz muito sobre a mudança de postura no dia a dia dos homens que passam a assumir uma maior divisão de tarefas junto com suas parceiras, repensar suas posturas e hábitos. Já para as mulheres, mostra como elas estão cada vez mais no comando dentro e fora de casa.

Quem fala mais sobre o assunto é Victor Mirshawka. Em seu livro, Qualidade com Humor, ele discute a situação da mulher no Brasil de hoje, sobre a superação dos esteriótipos e a provação de suas habilidades.

Confira o artigo escrito por Victor Mirshawka.

As mulheres estão aptas para vencer as batalhas nas organizações?

Realmente os tempos não são mais os mesmos! Depois da terrível batalha dos sexos travada no século XX, as mulheres estão cada vez mais seguras do que nunca do seu eu feminino, e tudo faz crer que nos próximos 25 anos, superarão os homens na maioria dos setores, tanto no comando das organizações como nos postos de comando dos vários níveis governamentais.

Além disso as profissões liberais também serão dominadas pelas mulheres, ou seja, ter-se-á mais advogadas, médicas, professoras, administradoras, arquitetas, engenheiros, etc que os homens nas correspondentes profissões…

O meu livro, entretanto, não é contra os homens, mas apenas a favor das mulheres conquistarem mais liberdade e mais facilmente o seu sucesso pessoal e profissional.

Atente-se para a realidade! No século XXI em muitos países adiantados as mulheres estão obtendo um sucesso cada vez maior tanto nos próprios negócios – no Brasil numa pesquisa feita em 2005, constatou-se que 47% dos empreendedores são mulheres – bem como nos cargos de direção nas grandes, médias e pequenas empresas.

Aliás, está cada vez mais comum o seguinte exibido num anuncio a declaração de uma jovem, na cidade de Sydney, na Austrália: “Antes, eu queria me casar com um milionário. Agora, eu quero ser milionária!!!”. E esta não é mais uma atitude expressa na Austrália.

Ela está se tornando um fenômeno internacional, uma corrente de feminilidade universal que atravessa e ultrapassa culturas e fronteiras nacionais, já estando presente com certo destaque também no nosso País.

Mas por que as mulheres foram oprimidas até agora?

No universo, yin (a força feminina) é igual a yang (a força masculina). Como disse Lao Tzu, o grande filósofo taoísta: “O universo, ao carregar em seu seio yin e yang, infunde ambas as forças com igual energia. E assim, faz-se a harmonia.”

Não foi o céu que criou a desigualdade entre os sexos. A maior culpa, ao menos pelas mazelas do passado, deve ser atribuída aos próprios homens!

Toda cultura tem suas lendas para explicar por que é justo oprimir as mulheres. Na Ásia, onde vivem 35% da população mundial, as pessoas são fortemente influenciadas pelos ensinamentos de Confúcio, e agem até agora com interpretações equivocadas de suas palavras.

Certamente a origem de todo esse mal-entendido está na seguinte frase de Confúcio: “É difícil argumentar com homens ignorantes e mulheres!”

Por causa dessa afirmação, as mulheres asiáticas foram maltratadas por milhares de anos, em particular pelos homens coreanos e japoneses, que são os mais apegados às regras de Confúcio, quando se trata de por em prática a sabedoria chinesa.

É necessário recordar que Confúcio viveu há aproximadamente dois mil anos. Os homens ignorantes a que se referia eram aqueles que, embora tivessem estudado, não assimilaram o saber.

Já a ignorância das mulheres se devia principalmente ao fato de que elas eram proibidas de estudar. Elas não podiam pensar por si e era a sociedade que impunha-lhes os pensamentos e atitudes. E durante séculos o sexo feminino aceitou tudo isso, sem questionar a enorme quantidade de regras ridículas que lhes foram impostas.

Certamente se Confúcio pudesse levantar do túmulo, traria consigo raios e trovões para derrubar e silenciar todos os homens egoístas da Ásia, que usaram tanto o seu nome para diminuir a mulher durante os últimos dois mil anos!

Por sinal, em algumas culturas muçulmanas fundamentalistas, as mulheres continuam ocupando um lugar inexpressivo, não podendo ainda nem votar…

Em um Congresso Mundial da Religião Muçulmana, realizado há alguns anos em Kuala Lumpur, na Malásia, entre o participantes, havia apenas uma mulher, Saleha Mohammed Ali Bin Taib, justamente a representante do governo do país que sediava o encontro.

Ela é diretora do Malaysian Religious Board, um conselho religioso, e foi a primeira mulher a deixar o país para estudar na Inglaterra.

Em seu pronunciamento, para uma platéia constituída por lideres religiosos, quase todos vindos de países produtores de petróleo do Oriente Médio, Saleha Mohammed Ali Bin Taib enfatizou: “Estou feliz de ter nascido neste país. Se tivesse em qualquer dos países de onde os senhores vêm, não estaria aqui agora fazendo este discurso.”

No Ocidente, temos ainda um relacionamento no mínimo de grande dependência quando o homem trabalha e a mulher não trabalha fora, pois aí estabelece-se o esquema do provedor e protetor que acaba abusando de alguma forma da protegida.

Mas no mundo todo, ao se entrar no século XXI tudo indica que está se passando da Revolução Industrial para a Revolução da Informação e para muitos observadores da “história deles para história delas”, ou ainda, do “século do homem para o século da mulher”.

 

Escritor por Victor Mirshawka, o Qualidade com Humor, traz temas variados, de competitividade à liderança, de criatividade ao controle de processos, de fé religiosa ao cuidado com a saúde, de empreendedorismo à gestão de talentos, etc. Tudo isso para que o leitor tenha mais sabedoria. O leitor do Qualidade com Humor em todos os assuntos abordados terá também uma pitada de humor, mas sempre com a finalidade de estimular uma análise mais descontraída do tópico descrito com o intuito de elevar mais ainda sua sabedoria superior. Quanto mais um indivíduo desenvolver a sua sabedoria superior, mais saberá tolerar e menos usará a sabedoria inferior para julgar e critic