Por Victor Mirshawka.
Por exemplo, tem muita gente que tem medo do número 13.
O escritor norte-americano Daniel Cohen, especialista em temas sobrenaturais, diz que o temor deriva da lenda do ataque de Loki, o deus do mal, a um banquete de 12 deuses para o qual não havia sido convidado.
Outros estudiosos afirmam que o medo do 13 é uma referência às bruxas celtas que dividiam o ano em 13 luas e tinham confrarias compostas de 13 pessoas.
Já para o historiador Luís da Câmara Cascud, um importante pesquisador de costumes brasileiros: “A superstição quanto ao número 13 é uma reminiscência da Santa Ceia, quando Jesus Cristo ceou com os seus 12 apóstolos, anunciando-lhes a traição de um deles e seu próprio martírio.”
Na cultura chinesa, por exemplo, o macaco representa a prosperidade, alegria e vivacidade.
Assim em alguns templos, é comum haver imagens em alto-relevo.
Passar a mão na figura do animal significa atrair boa sorte para muitos chineses.
Um fato importante que se deve lembrar, é que o ano 2004 foi o ano do macaco, visto que o calendário chinês se baseia num ciclo de 12 bichos.
Se você quer fazer uma rápida avaliação do seu estado como “sortudo” (ou talvez um “azarado”) vale a pena responder o teste adaptado do livro de Richard Wiseman, O Fator Sorte.
Atribua de 1 a 5 pontos, sendo 1 igual a “pouco ou nunca” e 5 igual a “muito ou sempre” e 2, 3 e 4 como posições intermediárias entres esses extremos para as seguintes condições.
1) Costumo conversar com estranhos na fila do supermercado, do banco ou no embarque num aeroporto.
2) Evito ficar preocupado ou ansioso quanto à vida e ao futuro.
3) Sou aberto a novas experiências, como provar novas comidas ou bebidas.
4) Costumo seguir minha intuição em momentos de decisão.
5) Procuro aperfeiçoar minha intuição com técnicas como meditação ou relaxamento.
6) Acredito que coisas legais e boas me acontecerão no futuro.
7) Insisto em conseguir o que quero, mesmo quando as possibilidades são mínimas.
8) Acho que as pessoas que eu vier a conhecer serão sempre agradáveis e prestativas.
9) Costumo ver o lado positivo de tudo que me acontece.
10)Acredite que os eventos negativos resultarão em algo bom a longo prazo.
11)Evito remoer as coisas que não deram certo no passado.
12)Aprendo com meus erros.
Para se auto-avaliar leve em conta o seguinte:
Mais de 49 pontos – Você tem um comportamento aberto e positivo, que potencializa sua sorte.
De 36 a 48 pontos – Você está na média. Não desperdiça sua sorte, mas também não a aproveita como poderia.
De 12 a 35 pontos – Sua atitude diante da vida o impede de aproveitar muitas oportunidades. Vale a pena repensar alguns conceitos ou procurar ajuda profissional.
Os estudos mais recentes indicam que o estado mágico, ou seja, um estado de graça quando tudo dá certo, depende de cinco fatores:
ð baixa depressão, ou seja, um nível adequado de autoconfiança;
ð ansiedade ótima, isto é, uma espécie de tensão positiva que aguça os sentidos mas não chega a atrapalhar as decisões;
ð agressividade, que significa a disposição de arriscar em vez de esperar;
ð clareza mental, com uma noção perfeita de quando e onde agir;
ð estado físico, tendo pois a capacidade de fazer o seu corpo reagir satisfatoriamente aos quatro fatores anteriores.
Mesmo assim, tem gente que acha que o que controla a sua vida é a lei do azar, popularmente conhecida como a lei de Murphy, caracterizada pela declaração: “Se existirem duas formas de executar uma tarefa e uma delas puder levar a um desastre, alguém acabará optando pela pior.”
Na realidade quem chegou primeiro a essa conclusão foi o engenheiro Edward Murphy, em 1949, ao ver um teste encomendado pela Força Aérea dos EUA ir para o beleléu devido a um erro humano.
Em poucos dias, o desabafo do militar contra a incompetência de seus subordinados acabou se espalhando.
Mas não como uma reclamação, e sim como um enunciado do azar, uma espécie de teoria geral da má sorte.
Estava assim criada, a hoje famosa, lei de Murphy!
É o caso do pão que “quase sempre” cai no chão com a manteiga para baixo.
Segundo o físico inglês Robert A. J. Matthews, que estudou seriamente a famosa lei, isso acontece basicamente por causa da altura das mesas que usamos hoje em dia e do tipo de pão que comemos.
Explica-se: como qualquer objeto empurrado para fora de uma superfície, a fatia inicia um movimento de rotação ao cair na mesa.
A velocidade dessa rotação tem a ver com o tamanho e o peso do pão.
Na maioria das vezes, a rotação é lenta e não há tempo suficiente para que a fatia complete um giro inteiro. Assim, a manteiga acaba acertando o chão!
Se as mesas fossem um pouco mais altas ou então as fatias de pão fossem menores, tudo seria diferente.
Isso é física pura – a serviço do azar.
Você na sua vida, independente de ser ou não um vendedor, no sentido mais amplo, acha que é “perseguido” pelos efeitos da lei de Murphy?
Não acredite nisso!
Você pode controlar mais o resultado de suas ações de venda!