Veja o vídeo acima. Ele mostra a estranheza que envolve o ato de crianças serem apresentadas a tecnologias do passado. Por um lado, podemos pensar como tais tecnologias se tornaram rapidamente obsoletas, mas, por outro, dá espaço para refletir também sobre a inovação como um motor de mudanças que impulsionam o desenvolvimento tecnológico tão forte em nosso tempo.
Agora reflita sobre essa frase de Judy Estrin e pense em como ela se aplica muito bem à época em que essas tecnologias, com as quais estas crianças brincam no vídeo, foram concebidas:
Viu? Não se torna quase que uma previsão se aplicada a um contexto passado?
Pois é, a inovação é motor de tudo isso!
“A inovação sustentável não ocorre no vazio. Não é apenas um lampejo de genialidade de um único cientista isolado”, afirma Estrin.
E, mais ainda, inovação é igual à educação.
“Mais do que tudo, precisamos de professores de primeira qualidade para inspirar e informar a próxima geração, orientando nossos filhos a reconhecer dotes naturais e exclusivos e, ao mesmo tempo, a aprender as habilidades essenciais para se sobressaírem”, acrescenta a autora.
vezes citada na lista da revista Fortune das 50 mulheres mais competentes da área empresarial norte-americana.
Por que a maioria das empresas sente tanta dificuldade em reinventar suas práticas de modo a conseguir um ganho de produtividade? Segundo Judy Estrin, autora do livroEstreitando a Lacuna da Inovação, isso se dá porque boa parte dos dirigentes não consegue ver que “a inovação não se resume a uma frase de efeito”.
Judy Estrin dá a resposta para dilemas muito comuns em meio ao cotidiano dos setores empresarial, educacional e governamental, tais como: os inovadores já nascem prontos ou são treinados? A inovação pode ser imposta ou tem que ser cultivada? O que de fato impulsiona a mudança produtiva?
De acordo com Estrin, a inovação é estimulada por um conjunto de princípios fundamentais que interagem equilibradamente: questionamento, disposição ao risco, abertura, paciência e confiança. Agrupados, esses valores determinam a capacidade de um indivíduo, organização ou nação para mudar. Trata-se do que a autora chama de “ecossistema de inovação”.