Ícone do site Blog da DVS Editora

O Poder da Conversação

Blog do Editor, Carreira, DVS, DVS Editora, Falar em PúblicoA conversa é o principal laço que une as pessoas. Tanto no ambiente do lar como no trabalho e na sociedade, a conversa é uma arte, nem sempre bem executada. Daí surgem os conflitos, os desajustes, os isolamentos e os traumas.

Por João Lucio Neto .

Saber conversar é, então, uma arma, não apenas de sucesso na comunicação, mas também de felicidade. Todos gostam de conversar e de se comunicar e medem o prazer que sentem, de acordo com esse fator. Se, em uma roda de amigos ou durante uma visita, houve muita conversa, é porque houve prazer no encontro. Se, durante uma viagem, os participantes não ficaram calados, é porque gostaram. Se ficaram mudos, detestaram. A conversa é o termômetro, o indicador do nosso interesse, do nosso poder de comunicação e do nosso bem-estar.

“Na conversação equilibrada falamos e ouvimos, alternadamente, em proporção mais ou menos equivalente.”
(Autor desconhecido)

Ao conversar, lembre-se de que você está trocando idéias com uma outra pessoa; por isso, observe atentamente estes itens:

•             A precisão do pensamento é a base da boa conversa.

•             É preciso conviver: a convivência com outras pessoas induz ao desembaraço.

•             Os que são hábeis na maneira de falar deixam as pessoas gratas, mesmo com uma resposta negativa.

•             A mente e a vida estão em poder da língua. Quantas vezes uma palavra que não deveria ser dita destrói um relacionamento e até uma vida.

•             Lembre-se: aquele que tem mais facilidade de conversar tem mais possibilidade de vencer.

•             Ao expressar-se, faça-o com ordem e método, procurando não perguntar e responder ao mesmo tempo. Seja simples para poder ser claro e não queira saber de tudo.

•             Ao discutir, faça-o serenamente e, se for necessário criticar, faça-o sem azedume, evitando as palavras grosseiras.

•             Ao elogiar, faça-o com entusiasmo.

•             As frases de cortesia foram feitas para serem utilizadas constantemente. Não economize no uso de “Com licença”, “Perdoe-me”, “Faça o favor” etc.

•             “Compreendeu?” “Entendeu?” “Ouviu?” “Sabe?” “Não é?”. O uso continuado dessas perguntas pode levar o interlocutor a se sentir um verdadeiro idiota.

•             Saber a hora certa para interromper quem fala é uma virtude que deve ser cultivada.

•             As gírias foram feitas para serem usadas com moderação.

•             Não diga: “É mentira”, “Não é verdade”. Substitua por: “Acho que não é assim”, “Penso que não é bem a verdade”.

•             Ao escutar, dê sinais de aprovação de tempos em tempos, respeitando sempre a opinião do outro.

Nesta oportunidade, eu não poderia deixar de falar do meu amigo Vadão, um sujeito boníssimo, prestativo, bem-humorado, mas que tem uns “defeitinhos de fabricação” que só aparecem quando ele conversa com alguém. Nada que seja tão importante, mas às vezes incomoda a quem não o conhece . Coisas como repetir o que fala, no mínimo, três vezes seguidas. O pior é que ele fala com pausas, como se estivesse procurando as palavras, além disso, não ouve o que o outro fala. E como gesticula! Se fosse só isso já seria bom. Imagine que, ao falar com ele, você tem de manter certa distância, porque ele tem o hábito de ficar limpando e retocando os outros e, as vezes, ainda borrifa gotas de saliva. Um encanto de pessoa!

Falar em Público É Fácil? Depende.

Embora todos pensem que é difícil falar em público e vender suas idéias, isso só depende de esforço, de treino, de perseverança e de força de vontade. É claro que existem aqueles que já nasceram com o dom da oratória. Os outros, porém, não devem desistir.

Realmente não é fácil enfrentar uma platéia ou um veículo de comunicação, isso não é tão complicado assim. É fundamental, então, que sejam observados os seguintes princípios básicos:

•             É necessário que cada situação seja examinada como uma situação peculiar que merece a devida atenção.

•             É preciso levar em conta: quem comunica, o que comunica, a quem comunica, através de que canal e em que circunstâncias.

•             Uma comunicação, para ser eficiente, deve despertar a atenção, promover a compreensão e ser aceita.

•             Para poder melhorar, é preciso adquirir o hábito de analisar-se depois de cada situação.

Ao falar em público, mesmo que este seja restrito, lembre-se de três coisas que podem derrubá-lo:

•             Amor próprio excessivo sempre é destrutivo.

•             Inibição é pior que timidez. O tímido tenta e às vezes desiste. O inibido nem tenta.

•             Se o assunto que estiver em discussão não for de seu conhecimento, diga isso com franqueza. Peça informações. Mostre interesse. Não sinta vergonha de aprender com os demais participantes. Se, ao contrário, você souber alguma coisa e sentir vontade de falar, faça-o, levando o assunto para o campo que você conhece.

Quantas vezes nos deparamos com pessoas que consideramos fluentes ao falar. Muitas, não é mesmo? Pois bem, vejamos agora o que essas pessoas conhecem e usam, durante seus discursos, que as tornam tão invejadas.

Para essa análise, vou recorrer a Cícero . Isso mesmo, a Cícero, o grande orador romano que nasceu em 108 a.C. e foi, sem sombra de dúvidas, o maior orador da Antigüidade (apesar de ele próprio pensar que Demóstenes o era).

Cícero divide a Retórica em: invenção, disposição e elocução.

Invenção
O orador perfeito deve encontrar e decidir o que deve falar. Deve conhecer os tópicos da argumentação e do raciocínio. Em todas as questões que são objetos de controvérsia ou de um debate, deve-se perguntar se o questionamento existe, o que é e como é (a existência mediante palavras, a essência mediante definições e a qualidade mediante definições do bem e do mal). Deve separar as discussões das circunstâncias particulares das pessoas e do tempo. Pode-se discutir em nível geral com maior amplitude do que em particular, de modo que o que se prova que é valido em nível geral também é válido em nível particular.

O orador deverá escolher os tópicos ideais. De que forma? Simples: reforçando os que são bons e ocultando os que não podem ser refutados. Segundo Cícero, o orador perfeito busca dizer aquilo que é conveniente não só às idéias, mas também às palavras. As pessoas em diferentes circunstâncias, de diferentes cargos, com diferentes prestígios pessoais, com diferentes idades e em diferentes lugares e momentos, não devem ser tratadas com o mesmo tipo de palavras ou de idéias. O conceito do “o que é conveniente” depende, então, do tema e dos ouvintes.

O orador deverá percorrer todos os tópicos, eliminando os argumentos desnecessários e de conhecimento geral (Cícero os chama de “lugares comuns”).

Disposição
Uma vez encontrado o que se vai dizer, deve-se ordenar as idéias com grande diligência e fazer uma introdução suficientemente digna e com um acesso claro à causa. Uma vez atraída a atenção dos ouvintes, deve-se confirmar os argumentos favoráveis e descartar os contrários. E, então, o bom orador colocará os argumentos mais sólidos no começo e no fim e intercalará os mais débeis no meio.

Elocução
Através dela realmente aparece o orador perfeito. Uma vez encontrado o que dizer (invenção) e em que ordem (disposição), vem o mais importante de tudo, que é definir de que modo apresentá-lo (elocução).

A disparidade de temperamentos e de sentimentos criou uma porção de gêneros de estilos diferentes entre si. Sendo assim, para cada tipo de estilo, existe um tipo de orador diferente.

O ato de falar consiste em duas coisas: a ação e a elocução propriamente dita.

•             Ação: É a eloqüência do corpo, já que se baseia na voz e no movimento. O orador perfeito dará à voz o tom desejado, segundo o sentimento que quer transmitir ou que quiser provocar no ânimo dos ouvintes. Dessa forma, a voz muda com os sentimentos e, por sua vez, provoca sentimentos. Obviamente, a ação tem grande importância na eloqüência.

O orador perfeito recorre sempre aos movimentos do corpo: porte ereto, poucos passos, passos curtos, sem movimentar os dedos e as falanges, ter movimentos viris do tronco, estender os braços nos momentos de emoção e descansá-los nos momentos de relaxamento. E, principalmente, ele domina as expressões faciais, pois o rosto é de fundamental importância para transmitir aquilo que o orador deseja. O rosto, segundo Cícero, é a imagem da alma e os olhos são os seus intérpretes.

•             Elocução propriamente dita: Segundo Demóstenes, a elocução não é nada sem a ação. Na oratória, há uma espécie de canto dissimulado: o orador de primeira classe é aquele que sabe variar e mudar a voz, subindo algumas vezes e baixando outras, recorrendo a todas as escalas de som.

O orador perfeito sobressai apenas pela sua eloqüência. Como o próprio nome diz, o orador não é chamado de “inventor”, nem de “compositor”, nem de “ator”, mesmo que domine todas essas funções, mas, sim, de “retor” em grego e de “elocuente” em latim.

Sobre A Arte de Vender Ideias

A Arte de Vender Idéias mostra como fazer com que os grandes líderes e suas equipes superem as expectativas dos seus clientes externos através da mudança do sistema de comunicação interna.
Fruto de uma extensa pesquisa bibliográfica, do contato com palestrantes e participantes em seminários e congressos sobre comunicação, de entrevistas, depoimentos e pesquisas junto a dirigentes e executivos de diversos tipos de organizações e da própria experiência do autor, A Arte de Vender Idéias contém um conjunto de informações práticas sobre o uso de técnicas consagradas de vendas de idéias, aplicadas à melhoria do processo de comunicação interna das organizações.
Seu objetivo é desmistificar a comunicação empresarial, oferecendo uma série de sugestões e conselhos práticos para melhorar a venda de idéias dentro das empresas e apresentando instrumentos testados e aprovados que ajudam o leitor a fazer o que for necessário para mudar o sistema de comunicação interna.
Oferece ao executivo condições para torná-lo capaz de ouvir e compreender os outros, analisar a qualidade das informações recebidas e expressar suas idéias e decisões, de modo a eliminar as barreiras da comunicação, estabelecer um clima favorável na sua equipe e, dessa forma, favorecer as decisões e mudanças exigidas pelos tempos atuais.
A Arte de Vender Idéias vai além da simples teoria, mostrando técnicas práticas que o leitor poderá aplicar diariamente em seu trabalho

A Arte de Vender Ideias mostra como fazer com que os grandes líderes e suas equipes superem as expectativas dos seus clientes externos através da mudança do sistema de comunicação interna.

Fruto de uma extensa pesquisa bibliográfica, do contato com palestrantes e participantes em seminários e congressos sobre comunicação, de entrevistas, depoimentos e pesquisas junto a dirigentes e executivos de diversos tipos de organizações e da própria experiência do autor, A Arte de Vender Idéias contém um conjunto de informações práticas sobre o uso de técnicas consagradas de vendas de idéias, aplicadas à melhoria do processo de comunicação interna das organizações.

Seu objetivo é desmistificar a comunicação empresarial, oferecendo uma série de sugestões e conselhos práticos para melhorar a venda de idéias dentro das empresas e apresentando instrumentos testados e aprovados que ajudam o leitor a fazer o que for necessário para mudar o sistema de comunicação interna.

Oferece ao executivo condições para torná-lo capaz de ouvir e compreender os outros, analisar a qualidade das informações recebidas e expressar suas idéias e decisões, de modo a eliminar as barreiras da comunicação, estabelecer um clima favorável na sua equipe e, dessa forma, favorecer as decisões e mudanças exigidas pelos tempos atuais.

A Arte de Vender Idéias vai além da simples teoria, mostrando técnicas práticas que o leitor poderá aplicar diariamente em seu trabalho