Uma das maiores tragédias na vida é ver o potencial morrer represado. Viver em plenitude é um desafio para nós porque muito do nosso ambiente não nos conduz para este propósito. É essencial que você enfrente esta questão, pois ela está relacionada à sua realização pessoal e à sua contribuição à humanidade.
Por Daniel C. Luz.
Muitos se perguntam hoje em dia o que é a vida. La Bruyére afirma: “Existem apenas três eventos na vida do ser humano: nascimento, vida e morte; e ele não tem consciência de ter nascido, morre em aflição e se esquece de viver.”
Alguns veem a vida num misto de realismo e pessimismo, como Nietzsche: “Ame a vida, enfrente-a, porque, boa ou má, não temos outra.” Outros são práticos em relação à vida como Sêneca: “Considerada em si mesma, a vida não é boa, nem má; ela é tão somente um lugar para o bem ou para o mal”; e outros são espirituais como Goethe: “O dom mais excelente que recebemos de Deus e da natureza é a vida.”
Tenho a impressão de que a maioria das pessoas simplesmente deixa que a vida passe por elas. Mas também sei que existem algumas pessoas – muito poucas – que decidem o que vai acontecer em suas vidas. Sabem que apenas viver não é suficiente! E vivem o máximo!!!
Cada um de nós tem a oportunidade de procurar viver em toda a plenitude. A questão é: será que vamos optar por este caminho?
“O impossível, em geral, é o que não se tentou.”
Jim Goodwin
Uma das maiores tragédias na vida é ver o potencial morrer represado. Uma tragédia maior é ver o potencial viver sem ser liberado…
Como é triste saber que a maioria das pessoas nunca descobrirá quem elas são realmente, enquanto que outras se acomodarão com apenas uma porção de si mesmas!
Viver em plenitude é um desafio para nós porque muito do nosso ambiente não nos conduz para este propósito. Em todas as sociedades há tradições, normas, expectativas sociais, costumes e sistemas de valores que impactam, moldam, suprimem, controlam e, em alguns casos, oprimem os dons, talentos e capacidades naturais, bem como o potencial de seus membros. Este processo começa já no início da vida. Mesmo uma criança recém-nascida recebe mensagens sutis de expectativas comunitárias, dos pais, irmãos e de outros membros da família, os quais, em muitos casos, sufocam e limitam o tremendo potencial da criança.
Em outras palavras, quando acreditamos nas opiniões das pessoas e na sua avaliação de nossa habilidade, tais ideias e opiniões nos aprisionam e eventualmente se tornam uma armadilha que impede e limita a maximização de nosso verdadeiro potencial.
Em suma, a história é sempre feita por indivíduos que ousam desafiar e superam o padrão estabelecido. Por que seguir um caminho, se você pode fazer uma trilha?
É dever de cada um de nós perguntar a nós mesmos as seguintes questões:
– Temos nos tornado tudo aquilo de que somos capazes?
– Temos nos expandido ao máximo?