Uma grande marca pessoal (MP) é a sua passagem para fugir da monotonia de vender, gastar dinheiro com ferramentas de marketing que não funcionam, e de perseguir constantemente cada cliente em potencial que se aproxima.
Por Peter Montoya
Voltando à política por um momento, é sabido que uma das chaves das estratégias de campanha é “defina-se antes que o seu oponente possa defini-lo”. Se você não comunica a sua mensagem de maneira rápida e firme, o seu oponente pode chamá-lo de “vira-casaca”, e você acabará jogando na defesa quando deveria estar atacando.
Ao defini-lo nas mentes dos seus clientes em potencial ao invés de deixar que eles o definam, sua marca traz novos negócios à sua porta, fazendo com que você gaste menos tempo divulgando o seu negócio e mais tempo atendendo os clientes. Mas uma grande marca faz outra coisa que é vital: ela melhora a qualidade dos seus clientes. Digamos que você é um contador que se especializa na declaração de imposto de renda para outros profissionais – médicos, advogados etc.
Se a sua única maneira de conquistar novos clientes é um anúncio nas páginas amarelas, alguns anúncios em assentos de ônibus, além de algumas visitas não anunciadas ou um telemarketing invasivo, que tipo de cliente você acabará atraindo? Clientes cujos gastos são baseados principalmente nos custos. Você conseguirá clientes que estão à procura do serviço mais barato que puderem encontrar, mas que também desejam qualidade. Assim, você acabará com um monte de clientes exigentes que tomam o seu tempo e que lhe dão uma renda mínima… e alguns deles ainda reclamarão dos seus preços.
Quando você tem uma MP que o coloca na posição de especialista e que comunica quem você é e que valores representa, o tipo de cliente atraído será diferente. Se os seus materiais promocionais (panfletos, anúncios, placas e assim por diante) são elegantes e sofisticados, você afastará algumas daquelas pessoas centradas nos preços automaticamente. Em vez delas, você terá mais possibilidades de receber chamadas de profissionais que pensam: “Nós somos parecidos; ele está na elite da sua profissão. Eu gostaria de trabalhar com ele.” Essas pessoas não enxergarão o seu trabalho como uma conveniência, e sim como um valioso serviço especializado. Elas pagarão mais pelo que você tem a oferecer e, por isso, você poderá se afastar de muitos dos serviços mais baratos. A marca certa leva a menos (e mais lucrativos) clientes, menos horas de trabalho, mais dinheiro por hora, e um negócio menos estressante e mais agradável.
Quem seria louco o suficiente para não desejar algo assim?
Sobre A Marca Chamada Você e Peter Montoya
Esta fala pode parecer ousada, mas é assim mesmo – de forma agressiva e até irônica – que o autor faz o convite para a leitura de A Marca Chamada Você.
A obra desconstrói duas ilusões muito comuns entre aqueles que iniciam um negócio. A primeira, a de que o público se importa com o seu negócio, quando, na verdade, ele nem sabe que existe. A segunda, a de que você oferece algo diferente e superior à concorrência, quando, de fato, oferta basicamente os mesmos produtos ou serviços.Peter Montoya mostra como o pensamento convencional é “surpreendentemente imbecil e segui-lo é a melhor maneira de “ser jogado para escanteio”. A primeira “dica” do autor em seu livro, deixa isso bem claro!