Vejam o vídeo acima. Ele manifesta a revolta de um consumidor com os serviços prestados e produtos da Brastemp. Acreditem, em pouco mais de dez dias (o vídeo foi posta dia 20 de janeiro) foram mais de 160 mil views. A marca foi para nos trending topics mundiais do twitter e gerou um baita buzz no facebook. E é lógico que a Brastemp procurou reparar devidamente o consumidor e (tentou, pelo menos) a sua imagem.
O fato é mais um exemplo de como hoje o que importa não é mais tanto o que se faz, mas como se faz. Hoje o comportamento das empresas é o ponto crítico que as diferencia.
Dov Seidman, autor do livro “Como”, fala sobre tais mudança de rumos. Segundo o autor, hoje qualquer produto, por melhor que seja, pode ser copiado e vendido por um preço menor ou igual ao que você oferece. Hoje tudo virou commoditie! Sendo assim, num mundo hiperconectado e hipertransparente, já não é o que fazemos que nos diferencia dos outros, mas como fazemos.
“O mundo mudou”, defende o autor, “a popularização da tecnologia da informação tem feito do bom comportamento um fator de extrema importância porque se torna cada vez mais difícil esconder o mau comportamento. Em última análise, a única maneira de desfrutar de uma boa reputação é a ganhá-la vivendo com integridade. Nós não podemos controlar nossas histórias, mas podemos controlar a forma como vivemos nossas vidas.”
Dov Seidman é chefe da LNR, empresa que tem ajudado algumas das mais respeitadas companhias do mundo a criar culturas vencedoras do “fazer o certo”. Em seu livro COMO: Por Que o COMO Fazer Algo Significa Tudo . . . nos Negócios (e na Vida), ele mostra como a avalanche de informações e a transparência sem precedentes remodelaram o universo empresarial de hoje e mudaram expressivamente as regras do jogo. Não é mais o quê se faz que o distingue dos outros, mas o como faz. Os o quês são itens básicos, fáceis de serem copiados ou de se aplicar engenharia reversa. A vantagem sustentável e o sucesso duradouro – tanto para as companhias como para as pessoas que nelas trabalham – hoje estão na esfera do como, a nova fronteira da conduta.