Sobre o que vamos falar?
- Por trás de ideias criativas, originais e extremamente úteis, existe um processo que acontece dentro do seu cérebro.
- É o chamado processo criativo e qualquer pessoa pode dominá-lo para ter cada vez mais ideias e se tornar alguém, de fato, mais criativo.
- Para isso, você pode aplicar os 4 passos essenciais para desenvolver sua capacidade criativa e ter as melhores ideias.
- O grande teórico da criatividade Tim Hurson explica que o pensamento criativo não é o único que pode ser desenvolvido a partir de etapas. Ele ensina como desenvolver pensamentos produtivos no livro Pense Melhor, que você pode adquirir clicando no botão abaixo.
O processo criativo é um fenômeno que a ciência estuda há praticamente 1 século e que está por trás das ideias mais brilhantes e importantes que a humanidade já teve.
Sabemos que os maiores gênios da história passavam com certa frequência por pelo menos um processo criativo por vez. O que você talvez não saiba é que, segundo a ciência, você também pode desenvolver processos criativos reais e produtivos.
Neste artigo, mostramos os 4 passos “sagrados” para desenvolver um processo criativo, ter ideias únicas e produtivas e treinar suas redes neuronais para se tornar cada vez melhor nisso.
Veja o que você irá conhecer neste artigo:
- O que é processo criativo?
- Como desenvolver um processo criativo em 4 passos
- Como aplicar esse processo criativo na sua empresa?
- Por que aplicar o processo criativo na sua empresa?
- O processo criativo te ajuda a pensar melhor!
O que é processo criativo?
Podemos dizer que o processo criativo é o desenvolvimento real de uma ideia ou solução única, original e, quase sempre, eficiente. O processo criativo é como uma equação matemática, onde o resultado é uma ideia inteligente, útil e, às vezes, brilhante.
As ideias mais relevantes da humanidade foram fruto direto de um processo criativo. Das leis de Newton à invenção do primeiro avião, os processos criativos estão por trás de tudo aquilo que mudou os rumos da história.
Mas falar só disso é ignorar o quanto os processos criativos podem melhorar a sua vida, seja no trabalho, nos negócios, estudos, etc. Na prática, todo mundo é pelo menos um pouco criativo às vezes – e todos temos potencial para dominar essa habilidade.
Sim, é verdade que uma minoria das pessoas domina esse processo e desenvolve a habilidade de ter ideias criativas e extremamente úteis em suas vidas. Só que você, assim como qualquer pessoa, também consegue desenvolver isso.
Acontece que o processo criativo é, no fundo, um fenômeno neurológico. Praticamente todo mundo ativa esse fenômeno de vez em quando, mas de forma modesta e muito discreta.
Um estudo feito por neurocientistas de Harvard explica que o processo criativo (que todos nós temos) acontece quando o nosso cérebro une tipos diferentes de neurônios e faz eles trabalharem juntos.
A única diferença real entre uma pessoa comum e uma pessoa criativa é o tanto de vezes que elas repetem esse processo. Em outras palavras, basta exercitar e praticar a criatividade para desenvolvê-la.
Como desenvolver um processo criativo em 4 passos
A ideia de que a criatividade pode ser desenvolvida com prática e método vai de encontro com o que dizia um dos primeiros estudiosos a pesquisar esse assunto.
Esse estudioso era o britânico Graham Wallas, que estudou o processo criativo de várias formas e percebeu que existia um padrão ou um “passo a passo” por trás desse processo.
Assim, ele identificou o que podemos chamar de os 4 passos sagrados do processo criativo – algo que literalmente qualquer pessoa pode colocar em prática e exercitar até dominar essa habilidade.
Um detalhe muito importante é que, se todos nós temos alguma criatividade, significa que todo mundo põe esse processo em prática sem perceber.
O que muda é que, depois de entender esse passo a passo, você passa a ter controle sobre isso e domina a habilidade de ter ideias e consegue desenvolver sua criatividade de forma consciente.
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#1 – Preparação
O primeiro passo é a preparação. Para entender essa etapa, precisamos considerar que a maioria das ideias são respostas para algum tipo de problema. E o primeiro passo para criar essa resposta é, obviamente, entender o contexto dela.
O contexto é praticamente toda a situação que envolve a sua ideia e objetivo que você tem ao desenvolvê-la – o objetivo é sempre responder ou resolver um problema.
A preparação acaba sendo um momento de muita investigação e depende de 3 atitudes: ter interesse real (ou curiosidade), pesquisar tudo o que tem a ver com o contexto e observar exemplos de ideias relacionadas.
Vale ressaltar que os 4 passos do processo criativo valem para tudo o que envolva ideias e criações originais. Criar um slogan, escolher um nome, escrever um texto, desenhar uma logo, tudo isso deve ser feito dentro deste processo.
A preparação para escrever um texto, por exemplo, é o momento em que você define os objetivos do texto que vai escrever, pesquisa tudo o que puder sobre o assunto e lê textos que outras pessoas escreveram sobre o mesmo tema.
A preparação é praticamente um mergulho no assunto e no contexto da ideia que você quer ter.
#2 – Incubação
O segundo passo é, com certeza, o mais emblemático e curioso de todos e podemos chamá-lo de incubação. Na biologia, incubação é o tempo que um embrião leva dentro de um ovo até se tornar um ser vivo desenvolvido.
Aqui, acontece algo parecido. O período de incubação começa quando o “embrião” da ideia é gerado na parte da pesquisa e termina quando você tem uma ideia original que ainda precisa ser melhorada.
A incubação é, precisamente, a ponte entre estes dois momentos. Mas o que isso significa na prática?
Significa que, após a preparação, você deve pensar um pouco, logo depois, ir fazer qualquer outra coisa, como praticar algum esporte, caminhar ou até dormir.
Você já teve uma boa ideia de repente, em um momento “nada a ver”? Isso é algo normal, é justamente fruto da incubação no processo criativo e tem uma explicação.
A psiquiatria moderna divide a mente humana em duas partes: consciente e subconsciente. O lado consciente é parte que você controla ao tomar decisões e realizar atividades.
O subconsciente é a parte mais profunda, sob a qual não temos muito controle, mas ela está lá, trabalhando ideias e crenças, mesmo que você não perceba.
O subconsciente é o “ovo” das ideias, onde ocorre a incubação e a melhor forma de usá-lo para ter ideias é dando o primeiro passo e, em seguida, deixar o subconsciente trabalhando tudo o que você pesquisou e pensou.
Aí, você pode ir fazer qualquer outra coisa. Dormir, andar, praticar algum esporte, enfim, se desligar em certo sentido e deixar o subconsciente trabalhar um pouco.
Até que surja uma ideia promissora, mas que ainda precisa de alguns ajustes. Nessa hora, estreamos no terceiro passo ou na terceira fase de todo esse processo.
#3 – Iluminação
Depois que as ideias são trabalhadas no seu subconsciente, o ovo se quebra e de dentro dele sai uma ideia já formada. Esse quebrar do ovo marca o início do terceiro passo, que chamamos de iluminação.
Quem não entende como o processo criativo funciona e não conhece os dois primeiros passos (preparação e incubação), pensa que as ideias nascem quando a iluminação acontece.
Como já explicamos, isso não é verdade. As ideias se tornam visíveis no terceiro passo, no entanto, isso só é possível graças a tudo que aconteceu antes, nos passos 1 e 2.
Nesse passo, é importante saber de algumas coisas. A primeira delas é que seria uma ótima ideia ter um bloco de anotações pequeno e uma caneta sempre à sua disposição, para anotar tudo sobre as ideias que surgirem.
Outro detalhe muito relevante é entender que as ideias que você tem durante a iluminação, por mais criativas e promissoras que sejam, quase sempre precisam ser lapidadas ou aperfeiçoadas.
Por isso que também faz parte de todo esse processo o ato de você lapidar ou “revisar” as ideias. A realidade é sempre mais complexa do que podemos prever, então é preciso corrigir possíveis erros nas sua ideia e adaptá-la ao mundo real.
Essa revisão ou correção das ideias deve ser feita da forma que você julgar melhor. Você pode fazer isso sozinho, analisando e consertando cada ponto da ideia e também pode pedir a opinião de outras pessoas, se isso for agregar.
#4 – Implementação
Bem, a implementação é o último passo dentro de todo o processo da criatividade e pode ser resumido em duas atitudes: primeiro, vem aquela “correção” das ideias (da qual falamos acima) e, segundo, colocar a ideia em prática.
Quando falamos de ideias, devemos ter uma distinção clara entre a teoria (aquilo que você pensa) e a prática (o mundo real e tudo o que pode dar errado).
Não é raro ver ideias promissoras dando errado porque elas eram boas na teoria, mas não estavam adaptadas para sobreviver na prática. A implementação é a hora de fazer essa distinção e tirar tudo do papel.
Como aplicar esse processo criativo na sua empresa?
A princípio, esse guia ou “modelo” do processo criativo descreve um fenômeno que acontece dentro do seu cérebro. Porém, por ser um processo tão eficiente, ele também pode ser aplicado em uma empresa, com as devidas adaptações.
Uma empresa precisa ter ideias. Seja para inovar e impulsionar resultados, seja por uma questão de sobrevivência, aplicar um processo parecido com esse é, sim, uma boa ideia.
Para isso, você precisaria adaptar cada um dos passos para uma realidade coletiva e corporativa. O que antes acontecia dentro de um cérebro, agora acontece dentro de um dezena ou centena de cérebros diferentes.
- A preparação deveria ser feita quase do mesmo jeito, mas com um grupo de pessoas ao invés de uma só.
- A pesquisa e a análise de exemplos devem ser apresentadas e feitas de forma coletiva, em documentos e reuniões onde todos os responsáveis pelo processo teriam acesso e participaram.
- Uma atitude legal é fazer reuniões de brainstorming. Brainstorming nada mais é do que pensar e listar o máximo de ideias possíveis, por mais imprecisas ou incompletas que sejam. Depois disso, o caminho é partir para o segundo passo.
- A incubação, aplicada em uma empresa, seria deixar as pessoas pensarem algumas horas ou dias (dependendo da urgência) até a próxima reunião.
- Depois de sair de uma reunião de brainstorming, a equipe responsável deve ser instruída a trabalhar e melhorar as ideias mais adequadas e apresentar suas propostas na próxima reunião.
- A iluminação, nesse contexto, acontece na reunião seguinte ao brainstorming. É nela que todos devem apresentar suas propostas e ideias, desta vez trabalhadas, corrigidas e mais maduras possíveis.
- Após isso, essas mesmas ideias precisam ser revistas pelas pessoas a quem compete essa função. Talvez um grupo de sócios ou diretores, técnicos, uma área específica da empresa, etc.
- A implementação, você já deve imaginar que é o momento em que as pessoas ou a pessoa que for “dona da última palavra” adapta a ideia e torná-la o mais viável possível.
Em seguida vem aquilo que já sabemos: a hora de colocar tudo em prática. O que antes era apenas um esboço, se tornou um projeto e, enfim, uma realidade.
Por que aplicar o processo criativo na sua empresa?
Como já dissemos acima, o processo criativo é um fenômeno que acontece dentro do cérebro e está por trás das ideias mais importantes das histórias.
Uma empresa é totalmente dependente de decisões e ideias.
Portanto, pegar o modelo de processo criativo, que realmente funciona, e adaptá-lo para toda uma empresa, criando uma “fábrica de ideias” é uma escolha muito acertada.
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O processo criativo te ajuda a pensar melhor!
O processo criativo, por incrível que pareça, não é o único “modelo de pensamento” eficiente e que você pode aplicar na sua vida para resolver problemas e ter ideias úteis.
O grande teórico da criatividade Tim Hurson explica que, além do pensamento criativo, também existe um processo real e comprovado do que ele chama de pensamento produtivo.
Esse pensamento produtivo pode ser descrito como um modelo estratégico para gerar soluções, resolver problemas e explorar oportunidades. Segundo Hurson, ensinar o pensamento produtivo é mudar a vida das pessoas e a realidade das empresas.
Esse é o objetivo dele em seu livro “Pense Melhor (o futuro da sua empresa depende disso, assim como o seu)”, onde ele detalha cada uma das 6 etapas do pensamento produtivo. Para saber mais ou adquirir o livro, clique no botão abaixo: