Sobre o que vamos falar?
- Saber lidar com o fracasso é uma das capacidades mais importantes que podemos desenvolver.
- O fracasso é um acontecimento normal e frequente na vida de todos nós, que devemos encarar da melhor forma possível.
- Hoje, trazemos 5 lições de filósofos estóicos que ensinam como encarar o fracasso em nossas vidas.
- Também falamos sobre os terríveis hábitos do “brasileiro praticante” diante do fracasso, segundo o livro de Paulo Maccedo.
As dificuldades são uma realidade na vida de todas as pessoas. Não importa quão bom você seja ou o quanto se esforce, alguma hora você vai ter de encarar o fracasso. Mas não desanime, porque há muitos benefícios em tudo isso.
Por isso, tão importante quanto buscar o sucesso é saber como lidar com o fracasso. É impossível fugir das derrotas para sempre, mas você pode e deve encará-lo, se tornando cada vez mais forte e resiliente aos desafios da vida.
No artigo de hoje, trazemos 5 lições que todos deveriam saber sobre como lidar com o fracasso, segundo o estoicismo. Leia o artigo até o final se você realmente quer encontrar a sua força interior e se blindar contra as adversidades.
Veja o que você irá conhecer neste artigo:
- Como lidar com o fracasso: 5 lições valiosas
- Quem foram os estóicos e como eles podem te ajudar a lidar com o fracasso
- Apenas brasileiros praticantes permanecem fracassados
- Saindo do brasileiro praticante para o não-praticante
Como lidar com o fracasso: 5 lições valiosas
As pessoas costumam imaginar o fracasso como uma grave condenação. Só que, diferente disso, ele é um acontecimento normal da vida e você precisa aprender a lidar com ele ou continuar na zona de conforto.
Nós vemos o fracasso como algo pior do que ele realmente é. Um dos motivos é que o nosso cérebro reforça ou “exagera” os sentimentos negativos, a fim de nos deixar longe de situações ruins.
Assim, se faz cada vez mais necessário redescobrir grandes ensinamentos do passado deixados por filósofos e imperadores! Estas 5 lições de filósofos estoicos são fundamentais para desenvolver a sua resiliência diante da vida!
1º lição – Veja o lado bom das dificuldades
“As dificuldades fortalecem a mente, assim como o exercício faz com o corpo.” – Sêneca
Parece clichê dizer que toda dificuldade – e o insucesso – tem um lado positivo, que te deixa mais forte e te ensina algo importante.
O fracasso, longe de ser uma condenação, tem duas funções muito importantes: primeiro, ele serve como uma “revisão”, na qual você aprende. E, segundo, ele pode ser um sintoma de que você tem boas chances de ser acima da média.
Um dos traços mais comuns em pessoas de muito sucesso é que elas aprendem com os seus erros e derrotas, mais do que a média das outras pessoas.
O que explica isso é que os insucessos sempre revelam nossos erros. E quem fracassa muito e sabe como lidar com o fracasso vive um processo de aprendizado contínuo.
Não é à toa que o aprendizado contínuo é uma das competências mais valorizadas no mercado de trabalho. Pessoas com essa capacidade tendem a ser, comprovadamente, mais eficientes e bem sucedidas em suas áreas.
A vida é uma série de tentativas, erros e acertos. E, matematicamente, ao tentar mais você terá, sim, mais frustrações, enquanto as suas chances de acertar aumentam consideravelmente.
Ao invés de desistir diante da primeira porrada que a vida nos dá, você deve aprender como lidar com o fracasso e entender o que ele realmente significa.
2º lição – Controle e direcione seus pensamentos
“Você tem poder sobre a sua mente – e não sobre os acontecimentos externos. Perceba isso e você encontrará sua força.” – Marco Aurélio
Segundo o filósofo Marco Aurélio, um dos principais estoicos do século 2, você encontra forças ao perceber o poder que você tem sobre a sua mente.
O mundo é caótico e imprevisível. Ninguém consegue ter controle real sobre todos os acontecimentos. Enquanto os seus pensamentos estão sob o seu controle e você deve usá-los a seu favor.
Ficar remoendo os seus problemas e só reclamar do que acontece é um verdadeiro desperdício. Ignore aquilo que você não pode mudar e direcione os seus pensamentos para o que está a seu alcance.
Em outras palavras: você não controla os acontecimentos, mas tem total poder sobre os efeitos que estes acontecimentos vão ter na sua mente e nos seus atos.
E ficar reclamando e culpando o “azar” só vai te atrasar. Entenda que perdedor não é quem perde e sim quem aceita sempre a derrota.
3º lição – Peça orientação a quem sabe mais do que você
“Um bom amigo é um segundo eu.” – Zenão.
Uma verdade que pouquíssimas pessoas entendem é que, por mais inteligente e maduro que você seja, a sua visão é, naturalmente, limitada.
Todo ser humano tem o que chamamos de vieses cognitivos. Um viés cognitivo é um erro de julgamento ou de percepção que a pessoa comete graças ao contexto onde ela está.
Por exemplo, um viés cognitivo comum aos jovens é pensar que os mais velhos são “chatos” e estão sempre exagerando. Mas ninguém é 100% culpado por ter um viés cognitivo, eles acontecem de forma natural. É tudo uma questão de “ângulo”.
O remédio para isso é conversar com outras pessoas, principalmente pessoas que sabem mais do que você. Essas pessoas estão “afastadas” emocionalmente da situação, ficando livre de qualquer viés cognitivo.
Pessoas mais experientes costumam ser as melhores para se ter esse tipo de conversa. Certamente, elas já passaram por mais coisas que você e sabem melhor como lidar com o fracasso, o medo e outros problemas da vida.
4º lição – Busque as virtudes
“Não perca mais tempo discutindo o quão bom um homem deveria ser. Seja.” – Marco Aurélio.
Você nunca vai saber como lidar com o fracasso de verdade se não desenvolver virtudes reais. No máximo, você ficaria preso à teoria, sem experimentar uma melhora substancial na sua vida.
Todo ser humano tem grandes potenciais, que precisamos desenvolver. O único caminho para isso são as virtudes.
Coragem, justiça, prudência, temperança, entre outras, são indispensáveis não só para saber como lidar com o fracasso, mas para ter uma vida melhor em todos os sentidos.
Talvez o mais importante seja justamente focar em ser alguém melhor. Ser um profissional melhor, um pai ou uma mãe melhor, ser um filho melhor, etc.
Então, é bom colocar o seu autodesenvolvimento como uma prioridade e trabalhar para atingir todo o potencial que você tiver.
5º lição – Valorize boas ideias
“Não explique uma boa filosofia, mas incorpore ela.” – Epicteto.
Boas ideias não têm um valor apenas teórico. Sabe aquelas verdades “bonitinhas” e agradáveis que, na prática, não dizem muita coisa? Descarte-as e substitua por ideias boas e que tenham valor prático.
Boas ideias são aquelas capazes de melhorar a sua realidade. As 5 lições que listamos neste artigo são exemplos disso. Escolhemos elas porque te ensinam como lidar com o fracasso.
Além delas, existem outras ideias assim, úteis para a vida e vamos falar mais sobre algumas no fim deste texto.
Por enquanto, o que você deve entender é que boas ideias sobre como lidar com o fracasso e com outros problemas são as ideias úteis e que podem ser colocadas em prática.
Assim, por mais que existam ideias que, a princípio, pareçam bonitas e muito boas, no fundo elas podem acabar atrasando você dos seus objetivos e metas, principalmente as de longo prazo.
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Quem foram os estoicos e como eles podem te ajudar a lidar com o fracasso?
O estoicismo é uma corrente filosófica única. Seu objetivo é apontar a melhor forma de encarar a vida, apesar dos sofrimentos, dores e tragédias que possam acontecer – o que inclui ensinamentos sobre como lidar com o fracasso.
Porém, o que torna o estoicismo tão especial não é só este objetivo. O estoicismo é uma filosofia muito voltada à prática e os filósofos estoicos eram, antes de tudo, pessoas comuns.
Marco Aurélio e Sêneca, por exemplo, eram políticos romanos. Enquanto Epicteto, que também citamos neste artigo, era um escravo, também em Roma.
Os estoicos, portanto, não eram homens teóricos que ficavam debatendo como lidar com o fracasso. Eram homens comuns, que viviam e aprendiam, na prática, tudo o que pregavam.
Apenas brasileiros praticantes permanecem fracassados
E por falar em prática, não é novidade para ninguém que o brasileiro comum – ou brasileiro praticante – não sabe como lidar com o fracasso, reagindo a ele de forma medíocre e até covarde.
O brasileiro médio tem o terrível hábito de sempre culpar alguém pelo seu fracasso e não de encará-lo com coragem para superar as dificuldades e melhorar sua própria vida.
Como dissemos acima, todos fracassam. Mas o brasileiro praticante, além de fracassar, aceita permanecer fracassado, usando tudo como “desculpa” para isso.
A culpa sempre é do político que não faz nada certo, do patrão que não dá aumento, do professor que insiste em reprovar o aluno ruim, enfim, a culpa é sempre de outra pessoa.
E assim, de desculpa em desculpa, construímos um império da mediocridade, uma nação de fracassados que estão ocupados demais colocando a culpa nos outros.
Saindo do brasileiro praticante para o não-praticante
Agora, duas perguntas que você deve fazer para si mesmo: primeiro, quantas pessoas assim você conhece? E a segunda: é assim que você quer ser?
Este artigo foi escrito para ajudar pessoas que se recusam a dar errado a aprenderem não só como lidar com o fracasso, mas a se tornarem brasileiros não-praticantes.
Estamos falando de pessoas que não querem fazer parte desta grande mediocridade nacional.
Para isso, o autor Paulo Maccedo escreveu o livro Eu Me Recuso a Dar Errado, que é, literalmente, um manual do brasileiro não-praticante.
Autor de dois best-sellers, Paulo Maccedo, com sua escrita clara e didática, apresenta uma alternativa concreta para qualquer pessoa aprender a lidar com o fracasso – e vencê-lo, sempre que necessário. Clique no botão abaixo para conferir:
